segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

O Natal de Jesus

      Mais um ano chega ao fim e as alegrias do Natal tomam conta das pessoas prometendo renovação. Que sejam renovações principalmente de atitudes, que a Reforma Íntima seja a meta de todos no ano de 2016, pois dela depende a nossa real transformação moral, a que nos deixará aptos a sermos servidores úteis na implantação do bem sobre a Terra.

          Para a nossa reflexão, uma linda mensagem de Emmanuel sobre o Natal.

                                       

O Natal de Jesus

Emmanuel


        A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano Novo, na memória da Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor fraterno, diante dos nossos compromissos com o Tempo.

        Projetam-se anualmente, sobre a Terra os mesmos raios excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada dos corações na esteira dos dias incessantes, convocando-nos a alma, em silêncio, à ascensão de todos os recursos para o bem supremo.

         A recordação do Mestre desperta novas vibrações no sentimento da Cristandade.

       Não mais o estábulo simples, nosso próprio espírito, em cujo íntimo o Senhor deseja fazer mais luz...

        Santas alegrias nos procuram a alma, em todos os campos do idealismo evangélico.

       Natural o tom festivo das nossas manifestações de confiança renovada, entretanto, não podemos olvidar o trabalho renovador a que o Natal nos convida, cada ano, não obstante o pessimismo cristalizado de muitos companheiros, que desistiram temporariamente da comunhão fraternal.

     E o ensejo de novas relações, acordando raciocínios enregelados com as notas harmoniosas do amor que o Mestre nos legou.

      E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas retificando atitudes menos felizes, ou de esquecer as faltas alheias para conosco, restabelecendo os elos da harmonia quebrada entre nós e os demais, em obediência à lição da desculpa espontânea, quantas vezes se fizerem necessárias.
É o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras de serviço edificante, através da visita aos irmãos mais sofredores do que nós mesmos e da aproximação com aqueles que se mostram inclinados à cooperação no progresso, a fim de praticarmos, mais intensivamente, o princípio do “amemo-nos uns aos outros”.

       Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim aparece o Ano Novo à nossa vida.

       O aniversário de Jesus precede o natalício do Tempo.

       Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia.
       Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade Universal.
       O primeiro renova a alegria.
       O segundo reforma a responsabilidade.

       Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido em altar vivo de sua infinita boa vontade para com as criaturas, nas bases da Sabedoria e do Amor.

       Não nos esqueçamos.

      Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós.

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