terça-feira, 24 de novembro de 2015

Trecho o discurso proferido por Camille Flammarion no sepultamento de Allan Kardec.



O discurso completo encontra-se disponível no livro Obras Póstumas.

"Allan Kardec foi homem de ciência, que, sem dúvida, não teria podido prestar esse primeiro serviço, e espalhá-lo, assim, a distância como um convite a todos os corações. Mas era o que eu chamaria simplesmente de “o bom senso encarnado”. Razão reta e judiciosa, aplicava sem esquecimento à sua obra permanente as indicações íntimas do senso comum. Não estava ali uma qualidade menor, na ordem das coisas que nos ocupam. Ele era, pode-se afirmá-lo, a primeira de todas e a mais preciosa, sem a qual a obra não teria podido tornar-se popular, nem lançar suas imensas raízes no mundo. A maioria daqueles que se dedicaram a esses estudos, lembraram-se de ter sido na sua juventude, ou em certas circunstâncias especiais, testemunhas, eles próprios, de manifestações inexplicáveis; há poucas famílias que não tenham observado na sua história testemunhos dessa ordem. O primeiro ponto era aplicar nisso a razão firme do simples bom senso, e de examiná-los, segundo os princípios do método positivo."

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